terça-feira, maio 01, 2007

O regresso do príncipe dos advogados



“Filma aí, filma aí… Filma, filma.”



O ex-polícia José Maria Martins, que se celebrizou por ter sido expulso a pontapé de um espaço vedado ao público, onde se introduziu sem autorização de ninguém, e por ter anunciado que iria defender Saddam Hussein, volta a pôr-se em bicos de pés.

Desta vez, o advogado vem apresentar uma queixa contra o primeiro-ministro por causa da Independente. Logo a seguir, sequioso de protagonismo, aparece na televisão, criticando a escolha de Cândida Almeida, por a directora do DCIAP (e até há dias presidente da Mesa da Assembleia Geral do sindicato do Dr. Cluny) estar alegadamente conotada com o PS e o “seu marido ou ex-marido” [sic] ter sido nomeado vogal do Conselho Superior do Ministério Público pelo ministro da Justiça.

Na sua sede de aparecer na televisão, este príncipe da advocacia nem procura saber do que fala. Saber se Cândida Almeida e Rodrigues Maximiano estão casados ou não (de facto, estão) pouco lhe interessa. Saber que ambos têm sido ferozes críticos do Governo e do ministro da Justiça também não lhe diz nada.

Como sabe de antemão que a sua denúncia só serve para lhe dar publicidade gratuita, José Maria Martins lança suspeitas sobre qualquer investigação antes de ela ser feita. É a justiça portuguesa no seu esplendor.

23 comentários :

Anónimo disse...

"È a justiça portuguesa no seu esplendor".
Ò Miguel Abrantes: não desculpamos porque hoje é feriado e enfim nos feriados o pessoal pode dar-se a excessos.
Mas não fumes muito disso.
Então o advogado Zé Maria já representa a "justiça portuguesa".
E tu, nessa onda, representas o quê?

Anónimo disse...

"É a justiça portuguesa no seu esplendor".
Ó Miguel Abrantes: nós desculpamos porque hoje é feriado e, enfim, nos feriados o pessoal pode dar-se a excessos.
Mas não fumes muito disso.
Então o advogado Zé Maria já representa a "justiça portuguesa".
E tu, nessa onda, representas o quê?

Anónimo disse...

O ex-polícia José Maria Martins é um triste coitado, que faz qualquer coisa só para aparecer.

H. Sousa disse...

«O ex-polícia», o plebeu, o rasca, o mabeco José Maria Martins, um Zé-Ninguém que se põe em bicos de pés e não se conforma que os «tios» nascem «tios», têm um nome de Azevedo, Mello, Champalimaud. Ó Zé Maria, vai pentear macacos.

Anónimo disse...

De filme!

Um fala-barato que "subiu" a pulso e que exige o seu momento de fama, nem que para isso tenha que "vender alma ao diabo".

Príncipes como este há aos magotes...

Anónimo disse...

É plebeu, não escreve lá muito bem, mas sempre sai melhor na fotografia que o lic. Sócrates...

Não mente, não intimida, não falsifica, não...

Anónimo disse...

Sempre que revejo isto desmancho-me a rir
Parece tirado daqueles filmes a preto e branco do Bucha e Estica
O homem que espezinhou colegas para aparecer na fotografia em primeiro plano
O berço marca uma pessoa
Quem não o tem/teve há-de ser sempre casca grossa
Sef made man à trancada

H. Sousa disse...

Mas o Zé Maria está a fazer-vos a folha...

Anónimo disse...

lol..lol...está tudo dito sobre o perfil do homem...Zé do Norte

Anónimo disse...

De chulos estamos fartos. Este é mais um a juntar ao jmf e lacaios do psd.

Quintanilha disse...

Um dos expoentes máximos da advocacia portuguesa!

Anónimo disse...

E não falsificou ele a licenciatura... Imaginem se o tivesse feito, ou aldrabado o CV, comprado o Reitor ou pressionado os Media.

Anónimo disse...

Rogério Alves, ufano, dirá:

"Uma honra para a corporação!"

Anónimo disse...

"Como sabe de antemão que a sua denúncia só serve para lhe dar publicidade gratuita, José Maria Martins lança suspeitas sobre qualquer investigação antes de ela ser feita. É a justiça portuguesa no seu esplendor."

É possível que esta frase seja verdade, mas fica mais in veritas se se substituir JMM por Miguel Abrantes no texto em causa...

E não deixa de ser curioso que a notícia seja o comentário de um qualquer advogado e não a CAUSA do comentário.

Admirável mundo novo...

H. Sousa disse...

Os advogados, ao contrário do que é comum pensar-se, são obrigados a defender a justiça, isto é, se o arguido for culpado, ele não deve defender a inocência. Ora, o Zé Maria, defendendo a Justiça, nunca poderá tirar partido da publicidade gratuita, já que os bons clientes (os mafiosos e trafulhas) não o irão escolher para advogado de defesa.

Anónimo disse...

..lol.....este homem é demais...que causas defende...
Esrá tudo dito do seu perfl!

Anónimo disse...

Não chateiem o Rogério Alves que ele, de farto, vai deixar o caminho aberto.
Até para o Marinho, que, pelos vistos, está na onda do CC.

Anónimo disse...

Será que na eventualidade do DCIAP arquivar o inquérito da Universidade Independente, o Miguel Abrantes fará críticas à Dra. Cândida Almeida como o tem feito a respeito do arquivamento de outros inquéritos?

Anónimo disse...

Por duvidas, a parida, na pessoa de uma procuradora, ligando-a a um partido, ou religião, e vir com referencias á sua vida pessoal, enfim...o que se sabe é que o Processo Casa Pia, foi o euromilhões que lhe caiu na algibeira, vai durar mais 10 anos, vejam quanto não encaixa, é uma maravilha

Ze Bone

Anónimo disse...

Acho engraçado este tipo de comentários, o "ex-polícia", como se por ter sido polícia já não tem direito à dignidade na nova profissão, ou o polícia não é digno de respeito. Realmente não gosto do José Maria Martins mas, não é por ele ter sido polícia ou outra coisa qualquer. Quando era puto, diziam os meus professores, aos meus progenitores e a quem os quisesse ouvir, que eu faria o curso que muito bem entendesse, fosse ele medicina, direito ou engenharia, tinha na altura capacidade intelectual para tal. Enganaram-se, não quis nenhum, não enveredei pelo ensino superior porque decidi que queria gozar a vida que era curta e resolvi fazer um curso de dois anos com a arma às costas e a estudar debaixo de chuva e de sol, hoje reconheço que não foi tão fácil como pensava e que há cursos superiores que não têm tanta exigência. Os anos passaram, e mais uma vez me apercebi que também me enganei em relação a colegas do secundário, bastante limitados intelectualmente, nunca pensei que alguma vez entrassem na faculdade. Sem capacidade de raciocínio, sem compreensão das coisas mais elementares, etc. Qual não foi o meu espanto quando, ao longo da vida, vim a encontrá-los como professores, oficiais do exército, da GNR e PSP, magistrados do MP, políticos, advogados e por aí fora. No fundo, digamos, os senhores doutores. Já na casa dos 40, decido fazer a admissão à faculdade, não através do Ad Hoc, não podia, tinha o 12.º, e qual não foi o meu espanto quando entrei. Na pública, e numa das mais prestigiadas do país, se calhar onde alguns destes comentadores também andaram. Com espanto também, verifiquei que fiz o curso nos 5 anos regulamentares, raramente fui a uma oral; com espanto vi putos de 20 e poucos anos a andarem 6, 7 e 8 anos para fazer o mesmo curso. Putos, que talvez estejam hoje a gozar o JMM ou outros equiparados, que não fizeram o curso, ainda novos, não porque não tinham capacidades, mas porque era uma chatice estar nas aulas a ouvir coisas que, por sinal, a maioria dos colegas não entendia e que eram tão fáceis de perceber. Gozar homens que, anos mais tarde, lutaram para fazer um curso, gora já com mas dificuldade porque o fazem, ao mesmo tempo que estavam a trabalhar, tendo apenas 6 horas por semana para ir às aulas, mais uma ou duas de borla se o chefe estiver bem disposto. Caros bloguistas, imaginam o que é estar à noite em casa, sentir os filhos a brincar, e estar a ler sebentas até altas horas para poder fazer os exames? Não sabem, e não os condeno por isso, apenas condeno estarem a criticar aqueles que com bastante esforço fizeram o curso; aqueles que hoje lêem despachos exarados por Exas. tão instruídos ... filhos de boas famílias ... gente que tinha o tempo todo do mundo para estudar, mas que nada disso demonstram nos escritos que saiem caneta. V. Exªs têm uma profissão digna, digniquem-na, aprendam a dar valor àqueles que pelas mais variadas razões, concluíram o curso mais tarde, mesmo nas origens sociais, talvez alguns até tenham o brasão superior ao vosso, e se não tiverem, não é por isso que têm menos dignidade. Passem bem e, quando olharem para o José Maria Martins, lembrem-se que ele lutou por aquillo por aquilo em que acreditou, o que talvez nunca vocês tiveram coragem para fazer.

Anónimo disse...

Foda-se já não chorava assim há um colhão d'anos.

Anónimo disse...

Anónimo, eu sei que te doeu, mas da próxima já não custa tanto!!

Anónimo disse...

Ah ah ah ah mais um que levou com a vara!