domingo, julho 22, 2007

Jardim e o Estado de direito




Mais de 30 anos depois da implantação da III República, que tanto despreza, o Dr. Alberto João continua a fazer uma distinção entre boas e más leis. Para uma lei entrar em vigor na “sua” região, é necessário ser aprovada pela Assembleia da República, promulgada pelo Presidente da República, publicada em Diário da República e (condição indispensável) merecer a sua douta concordância.

A lei sobre a IVG resultou até de um referendo? Não interessa. Esse referendo foi considerado conforme com a Constituição pelo Tribunal Constitucional? Não interessa. A vontade do grande líder sobrepõe-se a tudo o resto. Tal como Luís XIV, Alberto João pode dizer que o Estado é ele.

Se alguém o quiser contrariar, fala em colonialismo. Se alguém quiser fazer valer os seus direitos, responde com cinismo que recorra aos tribunais.

Ouvimos falar em asfixia democrática. Querem melhor exemplo?

2 comentários :

Anónimo disse...

Mas vale a pena perder tempo com estes insulares renegados, fascistas e insolentes? Não merecem o minimo de consideração e estima dos portugueses. Já não ligo patavina aconteça o que acontecer a essas gentes.

Anónimo disse...

é melhor ligares aos saramagos iberistas...