domingo, março 16, 2008

Subsídio de habitação compensação dos magistrados

Vários leitores perguntam (na caixa de comentários e por e-mail) por que não falo da actualização do subsídio de habitação compensação dos magistrados. Faço minhas as palavras de Vital Moreira. Só com uma nota adicional — continua por resolver a questão da tributação deste subsídio, já analisada por estas bandas: Nenhum outro corpo profissional pode gabar-se de usufruir deste benefício fiscal.

5 comentários :

james disse...

O óbito de Rodrigues Maximiano


Sem preocupações de pesquisa na blogosfera, constatei, contudo, em dois blogues aqui ao lado e nos antípodas deste, como se encarou a figura de Rodrigues Maximiano.

Enquanto que num, por razões sobejamente conhecidas, basta atentar no “buddy” que o encabeça para percebermos a razão por que se rasurou o evento, deu-se, por antítese, prevalência aos vivos, “maxime” ao Pedro Mexia, a Obama e à Senhora Clinton… e mais não digo; noutro, circunscreveu-se a vida de Maximiano, à boa maneira revisionista, tão só à sua passagem pela IGAI.

Neste último blogue, o seu autor, ainda que de forma titubeante quisesse aflorar o polémico da sua personalidade, inverteu caminho, teceu loas “de circunstância” e quedou-se numa premonição sentida e, naturalmente, clara, face à inevitabilidade da morte.

Também os comentadores “privilegiados” deste post naquele blogue, e num jeito de prosa própria do 4.º ano de escolaridade, mais pareceram testemunhas abonatórias perante um Tribunal Plenário a enaltecer a “competência” do dito, enquanto permaneceu à frente da dita Inspecção.

O ministro da Justiça, o dr. Cluny e o procurador-geral da República também não foram muito mais longe do que os comentadores “encartados” e limitaram-se a proferir frases protocolares, sendo certo que a intimidade que mantinham com o falecido, exigiria, não que falassem da exuberância e no espavento das suas gravatas Boss ou Moschino ou noutra trivialidade comezinha, mas que falassem do mesmo, no auge do PREC e do papel relevante que teve na arquitectura do que é hoje o nosso Ministério Público.

Mas não!

Obviamente que a vida de Rodrigues Maximiano não se resumiu às suas gravatas, nem à sua competência, mas também parece óbvio que a sua vida cromática exigiria, quer se goste, quer não, que se tivesse ido um pouco mais longe e se consignasse, independentemente das suas inflexões políticas, o papel determinante que teve na construção do actual do modelo do M.º P.º e que não nos quedássemos numa assepsia politicamente correcta, o que de todo nunca se compaginou com o seu estilo polémico e provocador.

Cleopatra disse...

De Maximiano não falo. Devo-lhe o absoluto respeito que se deve aos mortos.

Qto ao "subsídio de renda de casa" direi apenas:
E porque não acabam também com as ajudas de custo dos senhores do outro Poder? E com as despesas de representação?

E deixem-me cá ver... o direito a carro de frota mudada com frequência, .. e com o motorista??
Ai País de gente mesquinha...

Queria ver alguns a viver em casas a cair aos bocados, ou a viver em casas cujas rendas são o dobro do tal "subsídio"... Queria mesmo.

Pronto hoje falei mais do que devia.
mas ... não há nada a fazer...O meu feitio é mesmo assim.

Anónimo disse...

Até tu, Cleopatra ?!

james disse...

Cara Cleopatra:

Por acaso a Cleopatra acha que o meu comentário ofende a memória e o bom nome do "visado"?

Ou, pelo contrário, é para si tabu "desmontar" ainda que de forma rudimentar, os alicerces do M.º P.º?

Anónimo disse...

Lá muito a custo e depois de muitos comentários e e-mails, o Miguel se decidiu a comentar (muito ao de leve) o vergonhoso aumento de 75 Euros, ao escandaloso subsidio de residencia dos magistrados neste país.

O comentário não é do Miguel é sim do Vital Moreira. Ora isto só vem provar que o Miguel tem que ter muito cuidadinho com as suas opiniões. Caso não o tenha pode ser despedido do seu tachito xuxialista