terça-feira, dezembro 02, 2008

Leituras

• Paul Krugman, The greatness of Keynes …:
    “The key to Keynes’s contribution was his realization that liquidity preference — the desire of individuals to hold liquid monetary assets — can lead to situations in which effective demand isn’t enough to employ all the economy’s resources.”
• Pedro Adão e Silva, A dimensão da crise:
    “A crise instalou-se e, se poucos foram capazes de a antecipar, ninguém hoje consegue prever com segurança nem a sua dimensão, muito menos o seu fim. Neste contexto, é natural que o pessimismo se tenha tornado regra. No meio dos cenários mais negros, vale a pena por isso introduzir uma nota de optimismo: não apenas relativamente à dimensão da crise, mas, também, quanto às saídas possíveis. A melhor forma de o fazer talvez seja olhar para a última grande recessão, no início da década de oitenta. Estarão as economias ocidentais agora numa situação pior do que então? Há pelo menos três factores que tornam esta recessão comparativamente menos profunda, ao mesmo tempo que abrem melhores possibilidades para dela sairmos.”
• Robert Reich, The Rebirth of Keynes, and the Debate to Come:
    “Conservative supply-siders, meanwhile, will call for income-tax cuts rather than government spending, claiming that people with more money in their pockets will get the economy moving again more readily than can government. They're wrong, too. Income-tax cuts go mainly to upper-income people, and they tend to save rather than spend.

    Even if a rebate could be fashioned for the middle class, it wouldn't do much good because, as we saw from the last set of rebate checks, people tend to use extra cash to pay off debts rather than buy goods and services. Besides, individual purchases wouldn't generate nearly as many American jobs as government spending on infrastructure, social services, and green technologies, because so much of we as individuals buy comes from abroad.”

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