quarta-feira, novembro 11, 2009

Leituras

• António Costa, Um país de doidos!:
    (…) fica claro, mais uma vez, que a política continua a ser o ‘drive' de muitos dos processos judiciais em Portugal. A forma como foram divulgadas, com violação grosseira do segredo de justiça, as escutas de Armando Vara e José Sócrates relativamente a matérias que nada têm a ver com o processo Face Oculta prova isso mesmo. E reforçam a ideia de que os portugueses têm de procurar a justiça para se defenderem da justiça.

5 comentários :

Anónimo disse...

Porque é que os magistrados não formam um partido e concorrem a eleições ?

Anónimo disse...

Apoio alegremente o comentário anterior.Se os magistrados já tivessem um partido estávamos muito mais á vontade para lhes chamar nomes e para os denunciar á "justiça"-pelo menos sabíamos com o que contar.O sr. P.G.R. devia ter vergonha das fosquinhas de "faz que diz mas não diz" que nos tem obrigado a aturar.E os senhores "jornalistas" de pasquim , deviam ter vergonha das falsas notícias que nos impingem(mas esses não teem vergonha de nada, querem é dinheiro e fazer fretes aos amigalhaços da oposição ou ao patronato conspirador)

Zé da Póvoa disse...

Concordo plenamente. Sr's juízes avancem com a criação de um partido político que concorra a eleições. Assim, podem atacar os adversários mais à-vontade, sem necessidade de utilizar os mais variados truques e conluios com a comunicação social.

Anónimo disse...

E porque não abolir as magistraturas e entregar a administração da justiça aos directórios partidários?

ribeirão disse...

O CARTEL DA CORRUPÇÃO
“FACE DE CARAS”
No crime de corrupção há sempre duas figuras centrais:
a) O corruptor;
b) O corrupto.
Porém em Portugal imerge um terceiro figurante, (com origem nos meios judiciais e detentor por Direito Constitucional do Segredo de Justiça), ao violar uma lei da Democracia que jurou defender. O que temos assistido é á violação constante do Segredo de Justiça de forma impune e selvagem. É utilizada a forma cirúrgica ao passar a conta gotas informações confidenciais e reservadas, verdadeiras ou falsas, com objectivos políticos bem direccionados, no sentido de atingir de morte o actor antes de qualquer doença declarada. A partir daí esse ou esses figurantes colocam-se ao nível do “CORRUPTOR” ao utilizarem para divulgação meios de comunicação que se deixam corromper e, por isso “CORRUPTOS”. E porque o são? Os primeiros estão a violar as Leis da Republica e uma violação é CRIME. Os segundos, sabendo o que estão a fazer, a praticar um crime, violam também essas mesmas Leis.
Ou seja, corrupção não é só dinheiro, tem outras envolventes como interesses económicos, políticos, de ódio pessoal, de favor profissional e corporativo como até sexual. De tudo isto há relatos na imprensa internacional. O que não se vê nessa imprensa são relatos da violação do segredo de justiça e, porque assim será? Por lá os Doutos são verdadeiros defensores e protectores das Leis, cumprem as normas e resguardam quem está suspeito. Por cá antes de o ser já está condenado.
É uma diferença E QUE DIFERENÇA, mas que separa a JUSTIÇA da CORRUPÇÃO.