segunda-feira, março 08, 2010

Viagens na Minha Terra

    • Paulo Querido, A censura velada, a ditadura silenciosa e o plano inclinado:

      '(…) na imprensa (Expresso, Correio da Manhã, etc.), veja-se por exemplo a sobre-representação que têm os colunistas com orientações antipolíticos e profundamente críticas face ao papel do Estado na sociedade e na economia, designadamente de inclinação ultraliberal. Ou, ainda, a falta de pluralismo que vemos nas rádios, na TV e na imprensa em matéria de debates sobre economia (política), nos quais estão geralmente sobre-representadas as correntes associadas ao mainstream (neoliberal) da ciência económica e onde outras tendências igualmente relevantes do ponto de vista académico e político (neo-keynesianas, institucionalistas, etc.) estão claramente ausentes ou, na melhor das hipóteses, sub-representadas.

      Há, obviamente, liberdade de imprensa em Portugal, e essa é uma conquista crucial da democracia. Porém, há condicionamentos ideológicos de vária índole nos media portugueses. Pena é que os jornalistas pareçam só se preocupar com os condicionamentos que possam vir por via das influências dos Governos e, pelo contrário, dêem pouco ou nenhum relevo (quando não os promovem eles próprios…) a vários outros condicionamentos (porventura mais graves e profundos) que caracterizam os media. A bem da democracia e do pluralismo, era desejável que não só a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação) mas também os próprios jornalistas fossem muito mais exigentes neste domínio'.

    • Val, Delenda Cavaco:

      'Os melhores momentos deste tempo de antena, se esquecermos todas as outras gargalhadas do princípio ao fim, centram-se em Sócrates. No primeiro deles, Cavaco quer passar a imagem de ser tão superior ao engenheiro que nem sequer dá atenção à sua entrevista a Miguel Sousa Tavares. O intento já era primário, a execução foi penosa. No segundo, Cavaco diz que sempre se deu às mil maravilhas com Sócrates e que o suposto conflito entre ambos não passa de má-língua. Um dia explicará o que se passa, falará do amor que se faz semanalmente numa certa sala do Palácio de Belém. Mas, por agora, tem de ficar caladinho enquanto o Primeiro-Ministro é queimado pelos amigos do Presidente. Porquê? Porque Cavaco não se mete na política, apenas a tolera às quintas-feiras.'

    • A. Teixeira, AS ANÁLISES ECONÓMICAS DE UM OBCECADO
    • Eduardo Pitta,
    MORRER AO FIM-DE-SEMANA
    • f., o que eu não dava
    • Helena Garrido,
    O BCE lança-se na avaliação de risco?
    • JA,
    O actual PSD perdeu a tramontana
    • João Abel de Freitas,
    Um Nonsense?!
    • José Ferreira Marques,
    Legalistas…
    • O Jumento,
    As outras causas do subdesenvolvimento
    • Porfírio Silva,
    fidalgos de fraca figura e a técnica do golpe de estado
    • Sofia Loureiro dos Santos,
    Função Pública

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