domingo, dezembro 19, 2010

Viver num mundo à parte


Do artigo de Miguel Sousa Tavares
no Expresso de ontem

O sindicato dos juízes está zangado, porque não aceita que os seus filiados estejam sujeitos à redução de vencimentos que irá ser aplicada a todos os que trabalham para o Estado. Vai daí, tomou um conjunto de medidas: entre represálias, queixinhas à Europa e ameaças, os titulares deste órgão de soberania mostram que estão separados da sociedade por uma muralha da China. Vale a pena ler as deliberações aprovadas na assembleia geral do sindicato, realizada ontem.

9 comentários :

Anónimo disse...

A Justiça está ameaçada pela Maria José Morgado, pela Associação Sindical dos Juízes, pelo Correio da Manha, pelo Dr. Palma, pela ASFIC e pelo CEJ. A ordem dos factores é arbitrária.

Conde do Tarrafal disse...

Da dra. Maria José Morgado já não esperamos nada de especial...Depois dos resultados "Apito Dourado" a única coisa séria, que devia transmitir aos portugueses,era explicar o que falhou e porque falhou a justiça, mais uma vez, num caso tão macabro da vida desportiva portuguesa. Perante tanta evidência e nada acontecer,aos policias judiciarios, juizes e todos os outros intervenientes, a única coisa séria que deviam fazer era remeterem-se ao silêncio,até sairem com resultados, do lamaçal de incompetência onde se enterrarem... Se há mulheres que neste pais, sem roubar nada a ninguem,com imaginação e muito sacrificio, conseguem dar de comer aos seus filhos,os portugueses não entendem, que alguem possa dizer que nada possa fazer (por falta de meios) numa altura de crise no pais, mesmo recebendo ordenado e chorudo... De desculpas de mal pagador,estão os portugueses fartos.Haja, também imaginação e quem mande,no Reino dos Orgãos de Soberania, sediados na justiça, que o trabalho tem que aparecer,para gerar meios financeiros que acabarão com os constrangimentos, cujo remascescente ainda dará para muitas linhas do TGV....

candungueiro disse...

O que estes juízes estão a percisar é de um SALAZAR para os meter na ordem, já que são desrespeitadores permanentes da democracia.

A pulhisse é uma doença portuguesa que afeta de sobremaneira certas camadas de preveligiados,acham-se acima das leis e dos demais, as quais são esmagadoramente as principais responsaveis pelas diferenças sociais em que vivemos. A crise atual, veio e até foi positiva deste ponto de vista,projetar á sociedade as diferenças sociais como essas corporações vivem acima da capacidade financeira do País,comparadas com os magros salarios da maioria dos portugueses.

O que esses estão a fazer é a insultar-nos a todos nós, esquecendo(?) que o que recebem é dos bolsos dos milhões que pagam para sustentar o Estado.

Deveriam por os olhos nessa Grande SENHORA que vai entregar o dinheiro do "seu" premio em beneficio da coletividade.

Tenho "nojo" de tão vis senhores que dizem servir(se) Portugal.

Von disse...

"Deveriam por os olhos nessa Grande SENHORA que vai entregar o dinheiro do "seu" premio em beneficio da coletividade."

Nem mais. Mas os olhos voltam-se para, por exemplo, líderes parlamentares que não abdicam do carro, caro, que imoralmente têm direito, via Parlamento.

Anónimo disse...

essa morgado já enoja, quando devia mostrar trabalho, queixa-se dos clips

Anónimo disse...

Foi para o Porto para pôr aquela bagunça na ordem.
Depois ouvimos as gravações com o P. da Costa e mais uns quantos tipos e não percebemos como é que foram ilibados por erros processuais.
Então quem indagou foram incompetentes, não é?

viriatolusitano disse...

O VON, nos varios comentarios que vai fazendo por aí,dá a perceber a sua costelinha de defensor dos "oprimidos" deste País como sejam: as corporações.

Von disse...

Ó Viriato, para defender as "corporações, câmaras" está cá você. Ou é dos que também concorda com as mordomias parlamentares? Assuma-se!

M.Azevedo disse...

ÓH Von,aos parlamentares já lhes reduziram no ordenado. Com essa sua luta contra os deputados,qualquer dia temos o Zé Cabra no parlamento a legislar..Defendo a redução de deputados,e o aumento de salários, para termos gente bem preparada, em termos politicos e tecnicos.