quinta-feira, junho 02, 2011

Tudo e o seu contrário (para chegar ao pote)

    ‘O comício de Aveiro representou o culminar do dia em que Passos Coelho voltou à questão dos “sacrifícios” Se for eleito primeiro-ministro, irá ou não pôr os portugueses a apertar o cinto? Sócrates pôs a questão na agenda e Passos Coelho, na resposta, tem-se revelado ambíguo. Não exclui — mas também não admite. Ontem conseguiu dizer duas coisas diferentes no mesmo discurso, ao almoço, com autarcas, em Cucujães, Oliveira de Azeméis.

    Primeiro garantiu que “ninguém nos verá no Governo a impor sacrifícios aos que mais precisam apenas para fazer de conta que está tudo bem”. “Se as coisas não estiverem bem, nós teremos de dizer que aqueles que têm mais, têm de ajudar mais os que têm menos em Portugal.”

    Segundos mais tarde disse que afinal os “sacrifícios” podem abranger o “povo”. “O povo aprendeu ao longo destes anos o preço da incúria e do disfarce. Não tem medo dos sacrifícios que vamos ter que fazer porque sabe que Portugal precisa de cumprir o que acordado e que vamos cumprir”.’
      João Pedro Henriques, no DN (p. 7)

1 comentário :

Anónimo disse...

Ele sabe que mente. É a politica do zigzag. vrummmmmmmmmmmmmmde manhã....vrummmmmmmmmmmmma tarde...vrummmmmmmmmmà noite!
Catavento!
Coerencia e grande preparaçao tecnica!
Vai ser lindo! uiiiii