- ‘Sectores como a agricultura, a pecuária e as pescas feneceram e a indústria estagnou graças à política comunitária de subsídios desincentivadores. Só o capital financeiro e alguns serviços prosperaram. É hoje evidente que uma crise económica global teria fatalmente as graves consequências que enfrentamos, sobretudo a partir do momento em que a moeda única nos privou da possibilidade de recorrer a políticas monetárias.
Isto não significa que havia alternativa à integração europeia. Porém, temos de nos preparar com prudência para um cenário de saída ou extinção do euro. Se esse cenário se verificar, as consequências para as pessoas, as famílias e as empresas serão dramáticas. A inflação, o desemprego e as falências atingirão níveis nunca antes conhecidos. Contra o agoiro do fim da Pátria, caberá então aos dirigentes políticos induzir a vontade de refazer Portugal.’
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