quinta-feira, dezembro 29, 2011

“No dia em que Álvaro cair, não se esqueçam: o bode expiatório é o canário na mina”

• Miguel Gaspar, O ministro em forma de heterónimo [hoje no Público]:
    ‘Álvaro Santos Pereira está a pagar, em lume brando, uma culpa maior do que a sua responsabilidade. Não está em causa o falhanço da estratégia de um ministro, que é suposto responder pelo crescimento económico, a luz no fundo do túnel dos apóstolos da austeridade. O que está em causa é o falhanço estratégico de todo um Governo.Não é o ministro da Economia e do Emprego (e de mais não sei quantas coisas) quem tem a culpa por o crescimento não ser a luz ao fundo do túnel mas sim o calcanhar de Aquiles de uma estratégia global. Sendo um dos menos influentes ministros deste Governo, Álvaro Santos Pereira tem um peso incomensuravelmente mais limitado na definição dessa estratégia do que o todo-poderoso Vítor Gaspar, que vários jornais elegem como figura do ano, à frente do primeiro-ministro Passos Coelho e cuja reputação de corta-subsídios não o afasta do topo dos rankings de popularidade dos ministros... Os bodes expiatórios são óptimos biombos para esconder a realidade.’

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