sábado, fevereiro 04, 2012

F. J. Viegas ao engolir a escolha de Graça Moura: “um novo ciclo de desafios para o cumprimento do serviço público do CCB na área da cultura”

• Augusto Santos Silva, no Facebook:
    'As pessoas, mesmo quando são dirigentes, não são donas das instituições:

    1. O mandato de António Mega Ferreira à frente do CCB podia ser renovado. Não foi, por razões políticas.
    2. A não renovação constituiu um ato indigno e de saneamento político: segundo o jornal "Público", numa notícia que nunca foi desmentida, o Secretário de Estado da Cultura convidou Mega Ferreira para um novo mandato, o convite foi aceite - e, depois, foi dado o dito por não dito.
    3. Vasco Graça Moura, que é um feroz adversário do peso do Estado na sociedade portuguesa, tem a particularidade de, na sua brilhante carreira profissional, acumular cargos públicos de nomeação governamental: administrador da Imprensa Nacional, comissário das comemorações dos Descobrimentos, presidente do CCB...
    4. Vasco Graça Moura tem todo o direito, e até terá boas razões, para lutar contra o novo Acordo Ortográfico - pressionando as autoridades competentes (Parlamento e Presidente) para a sua revogação.
    5. Não tem é o direito de tornar a instituição que agora aceitou dirigir - por nomeação governamental após saneamento político do seu antecessor - instrumento da sua luta pessoal.'

Eduardo Maia Costa, A resistência à nova ortografia
• Fátima Rolo Duarte, Dia de cão
• Francisco Seixas da Costa, A brigada do asterisco
• João Pinto e Castro, A velha questão do novo acordo e Ninguém vai preso pur iscreber cômo lhap tesse.
• Shyznogud, a graphia eh inquestionàvelmente sagrada, já diziam meu pae e minha mãi

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