O extraordinário Vasco Pulido Valente escreve hoje, a propósito das fundações, que a Gulbenkian recebeu do Estado, em três anos, “13.483 milhões de euros”. Não serão 13.483.000 euros?
Três zeros a mais ou menos fazem toda a diferença, o que permite colocar uma questão: a Direcção do Público assume (ou não) a responsabilidade editorial de garantir que a opinião reproduzida nas suas páginas corresponde aos factos? E essa responsabilidade é exercida relativamente aos textos de Vasco Pulido Valente, nos quais o autor, não raramente, atropela a realidade? Se o argumento é que o cronista escreve bem, então por que “misteriosa razão” o jornal não o transfere para o Ípsilon ou para o Inimigo Público, onde poderia dar asas à sua fértil imaginação e ficcionar a realidade sem quaisquer constrangimentos?
5 comentários :
13 mil milhões?! é o whisky irlandês que está a falar no lugar de um farrapo isolado entre quatro paredes. como é que ainda ligam ao que o vasco diz? se até a dona constança o trocou (novamente) pelo ribeiro ferreira...
São € 13,4 milhões e não € 13,4 mil milhões! E, tal como esclarecido há tempos pela própria FCG, no dia em que saiu a lista das avaliações, estes dinheiros correspondem à parte que o Estado se propunha co-financiar em bolsas de investigação científica dadas pela FCG.
Ora aqui está a confirmação!
(http://www.gulbenkian.pt/index.php?article=3998&langId=1&format=402)
Este Vasco, que gosta de meter o bedelho em tudo, é muito pouco polido e não sei se será valente.
Ficarei à espera do seu público pedido de desculpas.
Sentado, claro!
A evidente inumeracia desta "élite" da trampa é COLOSSAL (melhor dizendo, é "culuçal"...)!...
D. Beltrão de Furdigongas
(o Camisa Rota).
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