• Manuel Loff, Angela-de-Neve e o Gaspar-anão [hoje no Público]:
- ‘(…) não discuto que Gaspar e Passos (e o governo todo e os banqueiros, supõe-se) se identificam com os objetivos finais desta devastação social e económica que estão a fazer, com este darwinismo social que despeja os jovens mais criativos para fora do país, deixa morrer velhos sem assistência e empresas cujo negócio foi esmagado pela nova pobreza, remete 800 mil portugueses a um desemprego vitalício e a formas de pobreza que não se conheciam desde os anos 60. Não há nada pior do que deixar chegar ao poder académicos autoconvencidos da excelência das suas teses de economia neoliberal ortodoxa, misturados com dirigentes políticos jotistas, de cultura científica abaixo de mínimos, uns e outros sem qualquer experiência (nem sequer sensibilidade) da economia real do cidadão comum. Se este morrer da cura que os gaspares e os passos deste mundo lhe querem inocular, paciência: é porque estava escrito nos insondáveis mecanismos do infalível mercado! No final do processo, dizem eles, o país sairá depurado, mais forte, mais saudável. Pura eugenia económica!
O problema não é tanto que Gaspar, qual estudante marrão, governe para conseguir um 18 do ministro das Finanças alemão, ou o sinistro elogio que o predador faz à presa, e se comporte como um pobre Pétain da economia portuguesa. O problema é que, tal como o velho marechal que liderou um governo de opereta que fingia governar a França enquanto o país estava ocupado pelas tropas de Hitler, estas figuras sentem uma indisfarçável admiração pelo ocupante.’
1 comentário :
Gostava de ter escrito isto pela forma sintética como identifica este (des)governo!
"Não há nada pior do que deixar chegar ao poder académicos autoconvencidos da excelência das suas teses de economia neoliberal ortodoxa, misturados com dirigentes políticos jotistas, de cultura científica abaixo de mínimos, uns e outros sem qualquer experiência (nem sequer sensibilidade) da economia real do cidadão comum."
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