sexta-feira, novembro 16, 2012

'Quem nos condena a "passar pelo desemprego" como quem diz "o que arde cura" e "se morreres, morreste" não arrisca passar por nós sem boa proteção'

Fernanda Câncio, Portugal já arde?:
    ‘Foi uma semana em cheio. Aquela em que o Governo assumiu o Estado de sítio ao receber Merkel num forte e não na sede do Governo, para em sua augusta presença jurar que queremos muito fazer do trabalhador português um alemão, e que, portanto, os insultos mentirosos que a chanceler disse na terra dela sobre os povos do Sul, e que a própria imprensa alemã desmentiu, para o Executivo português são verdade e inspiração. Aquela de uma greve geral em que o PM chamou cobardes aos grevistas, ao elogiar a coragem dos que trabalham, enquanto reconhecia ter ficado surpreendido com a brutalidade dos números do desemprego para logo nos sossegar com o facto de ter "corrigido" as previsões: espera que ele suba mais, porque é algo "por que temos de passar". Aquela em que Passos, ao discursar na inauguração de uma fábrica que ardeu, a comparou ao país para nos certificar de que não estamos enganados: temos um PM que sonha com uma reconstrução radical a partir de escombros fumegantes, um glorioso amanhã que cantará depois de todo o desemprego e pobreza todos por que temos de passar até que, milagre, dos portugueses nasçam alemães - ou lá o que é.’

3 comentários :

Anónimo disse...


Curioso nunca vi esta fulana preocupada com o rumo do país entre 2005 a 2011 quando caminhávamos para a bancarrota a passos largos como veio a acontecer. Lições de moral desta gente e desta fulana o país dispensa e tentar branquear o que aconteceu muito menos.

S. Bagonha disse...

Ó anormal das 4:19, para a bancarrota caminhamos nós agora e não é a passos largos, é a passos de coelho. Ou ainda não reparaste que está o país muito pior, em tudo, do que estava durante os "passos largos"?

Anónimo disse...

A arrastadeira não repara em nada, é cega surda e muda e apenas faz copy paste do que o chefe relvas lhe mandou postar.
Nota-se á légua quem quem escreveu os textos foi relvas : o uso da gramática está ao nivel de uma quarta classe feita num semestre, no intervalo dos engates ás miudas.