sábado, dezembro 22, 2012

Da coligação negativa à coerência de Crato (e de Nogueira)

• Daniel Oliveira, CRATO & NOGUEIRA [hoje no Expresso]:
    ‘Sendo coerente com tudo o que tem feito, Nuno Crato acabou com os planos de recuperação para os alunos do ensino básico que têm más notas. Estes planos foram aplicados, em 2009/2010, a 22% dos matriculados. Conseguiram recuperar três quartos dos alunos que, se nada fosse feito, chumbariam. (…)

    Mas a lógica desta medida era inatacável: quando percebemos que um aluno está a ficar para trás não nos limitamos a esperar que chumbe. Desenvolvemos um plano e trabalhamos mais com ele.

    Crato tem melhor solução: fazer turmas de bons alunos e turmas de maus alunos, esperando que os piores escolham o ensino profissional e deixem de travar o passo aos melhores. De pequenino se seleciona o menino.

    Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, aplaudiu o ministro: "Para os professores representavam mais uma carga burocrática, quando muitos dos alunos abrangidos por aqueles planos, bem como as suas famílias, na prática já não ligavam à escola". Se é mais trabalho exija-se que os professores com horário zero regressem à escola, como têm feito os sindicatos. Se o trabalho é meramente burocrático é porque é mal feito.

    (…)

    Mário Nogueira é um dirigente sindical combativo. Mas não é o porta-voz da Escola Pública. Os direitos dos professores são o objeto da sua luta. A defesa de uma Escola Pública de qualidade é assunto que nos diz respeito a todos. Porque assim como o Serviço Nacional de Saúde não existe para os médicos, a Escola não é nem pode ser feita à medida dos interesses específicos dos professores.’

3 comentários :

Anónimo disse...

este imbecil, deveria cortar a barba e ir empenhadamente pedir perdão à ex-ministra Lurdes Rodrigues. no entanto, julga-se tão inumputável como o Seabra nos USA, mas como a verdade acaba por prevalecer, também este está condenado a pagar o fruto do seu sectarismo durante muitos anos..infelizmente, também nos arrastou para a lama com ele...

Anónimo disse...

eu não acredito na ingenuidade dos senhores professores. Por isso que ninguém arrastou ninguém. Mas o oportunismo e a cobiça é que pôs os senhores professores em ponto de rebuçado. Daqui a 20 anos faremos o balanço das suas carreiras.

Rosa disse...




Concordo plenamente com o anónimo das 05. 42.00p.m.