sábado, março 16, 2013

Um país juncado de cadáveres

• Rafael Barbosa, Um país juncado de cadáveres:
    ‘(…) que tinha o ministro das Finanças para nos oferecer à troca deste "flagelo social"? A promessa de que o garrote continuará a apertar. Mais devagar, mas a apertar. Lembrei-me de uma frase do bispo das Forças Armadas, ouvida também na TSF um destes dias: vivemos num país que ameaça ficar juncado de cadáveres.

    Gaspar deixou-me atordoado, mas a espiral recessiva ainda só tinha começado. Chegou do éter, logo a seguir, a voz de Cavaco Silva, explicando que nisso do corte de quatro mil milhões, uma coisa é a intenção, outra é o que o Governo faz. No fundo, que não vale a pena sofrer por antecipação. Há que esperar tranquilamente pelos orçamentos de 2013 (neste caso, um orçamento retificativo), de 2014 e de 2015. Confirmei que Cavaco prefere a condição de analista político do óbvio, ao papel de presidente da República. Cada vez mais parecido com um jarrão, daqueles que não servem para nada mas ajudam a decorar o salão onde se recebem os dignatários estrangeiros.’

1 comentário :

Anónimo disse...

Dignitários