segunda-feira, junho 03, 2013

Sócrates: previsões da OCDE e ranking para a competitividade


Relativamente ao ranking do World Competitiveness Yearbook, o relatório anual elaborado pelo International Institute for Management Development, no qual Portugal desceu cinco lugares (ocupando agora a 46.ª posição entre 60 países, o segundo pior na zona euro), importa destacar um aspecto que José Sócrates, muito provavelmente por falta de tempo, não focou. Trata-se de contextualizar os aspectos positivos que evitaram que a queda no ranking fosse mais abrupta: as infra-estruturas, a mão-de-obra qualificada e as energias renováveis.

Ora a política de abandono das energias renováveis, a emigração em massa da mão-de-obra qualificada e as “poupanças” nas PPP, que, no essencial, se traduzem em “libertar” os concessionários dos trabalhos de manutenção das infra-estruturas, fazem crer, como Pedro Adão e Silva salienta aqui [a partir de 24:28], que, no próximo ano, o tombo ainda será pior. A destruição da herança de Sócrates assim o exige.

1 comentário :

Anónimo disse...

Como sempre, esteve ao melhor nível e não é preciso de ser prof doutor em contabilidade pública

Zé Pincel