segunda-feira, setembro 16, 2013

Carne para canhão

• Ana Sá Lopes, A crise financeira e a carne para canhão:
    ‘Estes reformados nunca viveram acima das suas possibilidades porque, quando nasceram, não havia “possibilidades”. Nasceram num país miserável, onde quase ninguém estudava e os serviços de saúde metiam medo. Foram eles que ajudaram a construir o país mais ou menos decente que ainda temos enquanto não rebentarem com ele de vez. Solidariedade intergeracional é ter consciência do que lhes devemos e não os tratar como carne para canhão. Como diz Pacheco Pereira, defender a “revolução” acima da Constituição dá legitimidade a outras revoluções e implosões do Estado de direito.’

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