quinta-feira, setembro 19, 2013

Liberdade de escolha?


• Maria de Lurdes Rodrigues, Sobre a liberdade de escolha:
    ‘(…) as escolas têm liberdade para não ensinar inglês mas não têm liberdade para não ensinar matemática ou língua portuguesa. Para além do problema lógico de não se perceber porque é a liberdade de escolha das escolas tão importante no caso do inglês, fica por esclarecer uma questão fundamental: como vai o Governo garantir a igualdade de oportunidades de aprendizagem de inglês aos alunos em cujas escolas não existe ensino de inglês, mas que farão mais tarde exame nas mesmas condições de todos os outros? Com um cheque-ensino para frequentarem a escola privada responsável pelo exame de inglês?

• Ricardo Costa, Homage To a Government:
    ‘Agora, ao ficar nas mãos de cada escola e dos seus escassos recursos, vamos jogar ao Totobola do Inglês. Uns alunos têm Inglês, outros não, outros talvez. Depende do que cada escola conseguir oferecer aos alunos. Tudo o que um Estado deve evitar, tudo o que um Governo liberal devia rejeitar. A igualdade de oportunidades vê-se nestas coisas.

    O Governo gosta de falar das gerações futuras. Hoje perdeu toda a razão. For lack of money, and it is all right.’

5 comentários :

Luís Lavoura disse...

O meu filho também é obrigado a ter francês na escola, apesar de eu preferir que ele aprendesse espanhol ou alemão.

Ou seja, também não há "igualdade de oportunidades" de aprender espanhol.

Não vejo porque se preocupam mais com o inglês do que com o espanhol ou o mandarim (duas línguas mais faladas do que o inglês).

jose neves disse...

Ó Lavoura tens de aprender o que é "igualdade de oportunidades" para evitar andares a produzir silogismos falsos além de obstrusos.
Neste caso está em causa o ensino do ingles e não aprender qualquer outra língua ou conhecimento ao sabor e desejo de pais, avós ou filhos.
O que Lavoura propôe não tem que ver com igualdade de oportunidades mas sim com uma ideia marxista-leninista de "a cada um de acordo com as suas necessidades". No caso Lavoura vai mais longe, seria "a cada um de acordo com as suas vontades" o que faria da ideia uma proposição do tipo marxista-leninista-libertária.
Lavoura, se achas que o que deve ser determinante para a escolha é o facto de uma lingua "ser a mais falada" porque raio de critério preferes o alemão tão minoritário no mundo?
E por acaso tens a certeza que o mandarim é mais falado no mundo que o ingles quando na própria China e no mundo global cada vez se fala mais ingles?
Contudo, concordo que se o mandarim for implantado na escola que ele seja em "igualdade de oportunidade" para todos os alunos."

jose neves disse...

Olha! Ricardo Costa, o grande rato ventoinhas também a fugir do barco. E a defender uma ideia de Sócrates?
Mau, é caso para pensar se o barco não está mesmo roto de todo e prestes a ir ao fundo.

Olimpico disse...

A IGNORÂNCIA, é atrevida!!!!! Sem Inglês "sólido" há menos oportunidades!!!! Só é "cego" que quêr....Até a "Lavoura" exige Inglês...Há cada "artista"....Boa viagem.

Anónimo disse...

Lavoura...você é o tipico taxista. Não pensa para lá do seu umbigo e dos seus interesses. E nem sequer percebe que , algo que aparentemente não lhe toca a si agora, lhe irá atingir em cheio na fuça lá mais á frente. Chama-se a isto iliteracia pura. Sabe lêr, sabe escrever, não sabe interpretar nem criticar.
Infelizmente estes imbecis que nos governam foram lá postos porque a grande maioria dos portugueses são...Lavouras.