— Como vês, tás mais bem servido comigo, porque o Vítor Gaspar tinha pouco jogo de cintura. |
Na conferência de imprensa de quinta-feira, Paulo Portas afirmou: “Em nenhuma circunstância estamos perante um pacote de austeridade”. Omitindo a dose cavalar que o Governo ofereceu à troika na 7.ª avaliação, Paulo Portas quis fazer passar a ideia de que seriam feitos apenas mais uns cortes aqui e acolá, retomando a rábula das gorduras do Estado.
A primeira gordura do Estado a dissolver está encontrada: pensões de sobrevivência com cortes a partir de Janeiro. Leia-se o comentário de Pedro Marques, deputado do PS, a esta medida desvendada pela TSF:
«Corte retroativo de Pensões de Sobrevivência acordado entre Governo e Troika
(O meu comentário a esta ignomínia,
mais ou menos nos moldes em que o fiz aos microfones da TSF):
(O meu comentário a esta ignomínia,
mais ou menos nos moldes em que o fiz aos microfones da TSF):
A ser verdade, Paulo Portas terá muito para explicar. Na quinta-feira esqueceu-se convenientemente de dizer que da TSU dos Pensionistas tinha afinal sobrevivido a TSU das pensionistas viúvas.
Ou seja, vai o Governo avançar com um corte retroativo das pensões daqueles ou daquelas que viram já partir os seus cônjuges, e em grande número são já pessoas de 80 anos ou mais… Basta para tanto ter uma pensão de 600 Euros. E nem deve ser um corte pequeno, estimo que um corte de uns 20% da pensão…
Nada é sagrado para este Governo, nem sequer o descanso no final da vida destas viúvas e viúvos.
Quando avançou o corte retroativo de pensões da CGA, dissemos que isto destruía a confiança das pessoas no Estado, em todo o contrato social subjacente à Segurança Social, mas pior, isto sabe-se como começa, mas não se sabe como acabará. Ora aí está a continuação dos cortes retroativos de pensões!
É grave, imoral, socialmente desastroso, economicamente estúpido!»
6 comentários :
Acho estranho a surpresa, porque "no tempo em que o Maduro falava antes de ser mandado calar pelo Marcelo", este ( Maduro), se referiu a este cenário das pensões de sobrevivência , argumentado que havia pensões de sobrevivência que por exemplo podiam ira até aos 25000 euros ( vinte e cinco mil eros !!!!!!??????...) e assim tinham que contribuir !. Estranhei na altura a "boca" e a forma como passou despercebida....como o Maduro é um comediante pensei que o pessoal estivesse a rir . Afinal era uma justificação para o gamanço, porque , não acredito que haja pensões de sobrevivência de 25000 ( vinte cinco mil) euros !!!!!! é Madureza, com certeza!
Adoram criar o pânico e o medo.
O Tribunal Constitucional encarrega-se de os por no devido lugar. Assim, nada de alarmismos.
Este país é um colosso !
Tá tudo grosso...
Tá tudo grosso...
Deve ser da aguardente de medronho lá da serra !
A atirarem o barro à parede enquanto prepararem um grosso dossier que justifique perante o TC o gamanço aos aposentados e pensionistas. Afinal, o grosso da reforma administrativa dos cofres das finanças, até agora, só visa o bolso da "peste grisalha".....Será que a escumalha foi toda parida por pedras???...não têm pais ou avós aposentados???...
Alguém me sabe elucidar sobre o que acontece com os viúvos/as de bancários/as que acumulam esta pensão com a sua própria reforma da CGA ou outra? É que este Governo já açambarcou o fundo de pensões dos bancários com o comprometimento do pagamento das reformas dos bancários e dos seus/suas viúvos/viúvas. Dupla roubalheira?
Qual a culpa de um aluno carenciado para que, em razão das dividas fiscais dos seus pais, não lhe seja atribuída uma bolsa de estudo?
Se a um aluno carenciado, em razão das dívidas fiscais dos seus progenitores, é lícito negar uma bolsa de estudo, por maioria de razão aos sócios da SLN, sociedade detentora de 100 % do capital social do BPN, também poderá ser cortado alguma coisa…
Fosse eu aluno universitário, chamaria à razão o Governo com a discussão do que então cortar aos sócios da Sociedade Lusa de Negócios … nunca cotada em bolsa, holding de um grupo que se financiava no BPN, que muito provavelmente ficará para a história como a maior fraude da 3.ª República, em razão da sua magnitude cujo impacto nas contas públicas ainda hoje não é possível determinar completamente.
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