Depois de um secretário de Estado da Juventude (entretanto caído em combate), do Dr. Relvas (entretanto também descartado) e do próprio Passos Coelho terem apontado aos portugueses a porta da saída do país, outro governante decidiu comunicar hoje que a emigração de pessoas qualificadas para o estrangeiro “é positiva”.
Os convites (ou convocatórias) feitos aos portugueses para emigrar não resultam de momentos de aflição de governantes incapazes de encontrar uma alternativa à subida vertiginosa do desemprego. Trata-se, pelo contrário, do corolário lógico da aplicação de uma estratégia — a “selecção natural das empresas que podem melhor sobreviver”, nas pitorescas palavras de Passos Coelho — que tornou excedentária uma elevada fatia da população activa, havendo por isso que encontrar forma de se desfazer dela.
Os convites (ou convocatórias) feitos aos portugueses para emigrar não resultam de momentos de aflição de governantes incapazes de encontrar uma alternativa à subida vertiginosa do desemprego. Trata-se, pelo contrário, do corolário lógico da aplicação de uma estratégia — a “selecção natural das empresas que podem melhor sobreviver”, nas pitorescas palavras de Passos Coelho — que tornou excedentária uma elevada fatia da população activa, havendo por isso que encontrar forma de se desfazer dela.
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