
Vítor Gaspar confirma que Passos Coelho não fazia ideia do que andava a fazer. O que não se sabia era que os seus conselheiros económicos (Catroga e, porventura, Nogueira Leite) não o ajudavam muito.
Entretanto, Catroga já estrebuchou: “Ele não deu assim nenhuma contribuição relevante. Portanto, não deu nenhuma contribuição inédita, digamos assim, nada de inovador, que já não estivesse no programa eleitoral do PSD.” E não se esquece de referir que Gaspar foi uma segunda escolha: “Para ministro das Finanças, Passos Coelho concentrou-se primeiro noutra alternativa e depois é que se lembrou do Vítor Gaspar.” E à primeira vista, ideia do próprio Catroga: “A brincar, até disse a Passos Coelho que 'o Vítor Gaspar é um homem com características para as Finanças'.”
Outra curiosa reflexão de Vítor Gaspar respeita a Cavaco Silva. Sabendo-se que a sua tese de doutoramento assenta sobretudo em citações colhidas em manuais e não nos livros originais, eis a cínica farpa de Gaspar ao “compêndio”: “Era um professor pouco comunicativo que não cultivava um contacto de proximidade. Dava aulas por um livro da sua autoria, um compêndio muito bem organizado, que segui com muito rigor”.
5 comentários :
receitas da tia aviddez, semana do gaspacho requentado
Subscrevo por baixo, ignatz.
Tudo farinha do mesmo saco.
Metem nojo!
Tudo essa gente, incluindo a "escritora" é tudo MERDA.
Eis uma frase que define uma grande inteligência: "vira qualquer coisa na televisão que me parecera errada".
Lendo o livro inteiro (safa!) - e a avaliar pela colectânea de inanidades seleccionada pelo jornal "lincado" -, ficar-se-á decerto com um painel muioto mais composto deste tipo de frases, que ajudarão a definir melhor não apenas um cérebro "de eleição", como um carácter de consistência profundamente gelatinosa e, mais ainda do que isso, um espírito "requintado".
E pensa esta criatura que vai ser ela a iniciar a narrativa crítica e histórica do passismo, uma pulga com catarro.
Um verdadeiro dó-de-alma, este indigente.
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