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sexta-feira, janeiro 16, 2015
Da liberdade de expressão
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Fernanda Câncio
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Papa Francisco
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13 comentários :
Estranho ler este texto. Não pelo texto em si, mas por vir assinado por quem não há assim tanto tempo defendeu a criminalização do "piropo".
MR
O Papa disse - e a fernanda repete-o: "não se deve reagir com violência".
Permito-me repeti-lo também, para que não restem mais dúvidas: "NÃO SE DEVE REAGIR COM VIOLÊNCIA"
(Francisco, Papa em exercício).
Quanto ao murro, a esta hora o Francisco já deve estar arrependido e ter percebido que, a um Papa, não é concedida nenhuma liberdade para usar uma banal força de expressão...
De facto, tudo uma perfeita hipocrisia!
O anónimo das 02:34 põe o dedo na ferida. Também eu, depois de ler os ultimos artigos da Fernanda, me tenho perguntado se ela deixaria de considerar um piropo um crime se fosse expresso na forma de caricatura .
Alberto
A propósito do texto da FC , leia-se também este:
"O papa boxeador e as liberdades gêmeas" http://abr.ai/1AYCbKJ
Normalmente sou apreciador da irreverência da F Câncio. Mas reconheço que por vezes me parece que o seu desejo de criticar certas personalidades a faz precipitar-se. Foi o que aconteceu quando comentou "declarações" de Cavaco nas Arábias que não aconteceram e depois se desculpou escrevendo que era o tipo de coisa que Cavaco não disse mas podia ter dito. Como não está sozinha nestas investidas ( lembram-se daquela outra jornalista que noticiou que o Costa tinha passado o natal a 30 km de Évora sem visitar o Sócrates e qd recebeu um desmentido informando que o gajo passou o natal em Lisboa escreveu a dizer que pouco mais longe era e portanto só não tinha ido pq não quisera??...), julgo que se trata de uma nova modalidade do jornalismo. Não sei se não terá acontecido hoje de novo, pois já li tantas "citações" diferentes das declarações do Papa que acabo por não saber o que foi dito de facto e menos ainda o sentido do que terá sido dito no contexto da conversa.
Jorge Lucas
Caro Jorge Lucas:
Tanto quanto me lembro, o que Fernanda Câncio disse foi algo diferente. Fez alusão ao facto de, independentemente de Cavaco ter feito ou não as declarações, não ter havido ninguém que tivesse ficado surpreendido com a possibilidade de o PR poder fazer tais declarações, sinal de que a fasquia em relação a ele está tão baixa, tão baixa que até confrange.
Caro Miguel Abrantes:
Por muito que eu goste de ver o Cavaco levar nas orelhas, tenho ideia que a FCâncio publicou dois textos sobre o assunto. No primeiro dava-lhe nas orelhas e no segundo dizia que houvera um equivoco mas podia não ter havido. No entanto, como não os consigo recuperar na net, e como sei que a memória tb nos faz certas partidas, estou pronto a apresentar as minhas desculpas à FCâncio se, como vc´ sugere, só houve o texto que refere.
Cumprimentos,
Jorge Lucas
À atenção do Miguel Abrantes:
«nota: acabam de me dizer no twitter que alegre criticou a nojeira de cavaco. menos mal. mas a ausência de ligação entre o que cavaco disse -- e cavaco, por mais que isso pareça incrível, é o representante mais alto do sistema político -- e a lista das mulheres mortas, como com toda a desconsideração e agressão quotidianas de que as mulheres são alvo, é o essencial da cegueira. um país que assiste com um sorriso ou encolher de ombros ou, pior, com total 'normalidade' ao que cavaco disse não pode surpreender-se com ter 34 mulheres mortas este ano ou noutro ano qualquer. enquanto isso não for entendido, enquanto não se perceber que esta cultura de insulto permanente é a cultura em que o homicídio de mulheres por serem mulheres floresce, nunca saíremos daqui. »
in Jugular de 30.11.14, by f.
Jorge Lucas
De facto, apesar de apreciar os textos da autora Fernanda Câncio, desta vez foi infeliz, muito infeliz. Afinal, onde está a liberdade expressão quando o Papa fala? Não a pode ter? E é ele culpado dos erros da Igreja Católica ao longo da sua história? Não, não é culpado e tem feito um extraordinário esforço para combater as regalias e maus hábitos da cúria e do clero em vários países. Infeliz texto, Fernanda Câncio.
Excelente análise, Fernanda.
Jesú! Maria! S. Sebastião patrono da alegria! Mas que pataratice. Então a articulista não sabe que o réprobo Dieudonné esteve na própria manifestação dos milhões e até o anunciou?!
Será a Fernanda Câncio por acaso racista? Não perceberá que «sinto-me Charlie Coulibaly» quer dizer que Dieudonné se sente tratado como um Coulibaly (pelos «Charlies» que não vêem o que acontece aos que ousam «ofender» o Holocaustismo, religião de estado em nome da qual se engana, difama, multa, arruina, prende, guerreia, mata e esfola)?
Se ele, como patriota francês que é, tivesse dito que se sentia Joana d'Arc, queria dizer que se estava a transsexualizar por meio de feitiçaria?
Valha-nos Zeus e mais a sua querida filha...
Náo deixa de ser curioso o relevo dado ao humorista Dieudonné no título -- ao lado do próprio papa, nada menos -- e depois a escassez e pressa com que o assunto Dieudonné é tratado no artigo.
Porque será? E porque será que a acusação de antissemitismo chega para não ter de dizer mais nada, nem sequer de a ilustrar através de algum facto concreto?
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