A OCDE confirma desaceleração na recuperação da actividade económica em Portugal — em contraciclo com o que está a ocorrer na zona euro. Nada que não fosse expectável.
No triénio 2011/2013, foram destruídos 350 mil empregos e o investimento sofreu uma redução de 30%. Em lugar da reestruturação da economia portuguesa, ocorreu um violento empobrecimento do país.
O anémico crescimento verificado em 2014 (0,9%) pode o Governo agradecer ao Tribunal Constitucional, que obstou que se consumassem na totalidade os cortes previstos no Orçamento do Estado. Ou seja, o que a direita tanto criticou — o crescimento por via da procura interna — permitiu travar a recessão, mas não impediu a degradação da balança externa.
Após ter posto o país a ferro e fogo durante quatro anos, o Governo reconduz a economia portuguesa ao ponto de partida. Mas imensamente mais pobre. É o seu legado.
No triénio 2011/2013, foram destruídos 350 mil empregos e o investimento sofreu uma redução de 30%. Em lugar da reestruturação da economia portuguesa, ocorreu um violento empobrecimento do país.
O anémico crescimento verificado em 2014 (0,9%) pode o Governo agradecer ao Tribunal Constitucional, que obstou que se consumassem na totalidade os cortes previstos no Orçamento do Estado. Ou seja, o que a direita tanto criticou — o crescimento por via da procura interna — permitiu travar a recessão, mas não impediu a degradação da balança externa.
Após ter posto o país a ferro e fogo durante quatro anos, o Governo reconduz a economia portuguesa ao ponto de partida. Mas imensamente mais pobre. É o seu legado.
4 comentários :
E pode agradecer as taxas de juro historicamente baixas ao BCE.
A Grécia também já chegou ao seu ponto de partida? Está melhor? Pior?
Infelizmente para a Grécia, o seu Tribunal Constitucional (?) não travou a austeridade e o BCE também não ajudou.
Ao olhar para a Grécia vemos Portugal daqui a um ano (outra vez).
Espatifaram tudo em troca de coisa nenhuma. E os malandros ainda tem o preço do pitrol a ajudar.
Há que proceder a uma interrogação
lógica: Para onde vai a economia portuguesa? Os mais pessimistas não têm duvidas em afirmar que caminha para o desastre.Todas as variáveis macroeconómicas apontam para uma crise genralizada.Existem fortes indicadores que o país tem o seu aparelho produtivo cada vez mais débil e está incapaz de poder estar presente na rude competição que é a União Europeia.O aparelho de Estado está tambem em grave crise notando-se a situação na saúde entre outros sectores.
No sistema bancário já se registou quatro falências depois da privatização da banca e os principais bancos acumulam prejuízos.
Uma economia em rota de desastre - a Portuguesa - numa europa em declínio acelerado rumo ao beco sem saída.
E sobre a negociação do Tratado EUA-Europa em curso, sem consulta aos povos europeus e com a conivência dos governos, reina o silencio tecnocrático, aquele que precede os grandes desastres políticos da europa. De vitoria em vitoria ...
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