sexta-feira, maio 19, 2006

Pequeno contributo para o estudo da eficiência do sistema de justiça em Portugal

O Ministério Público de Cascais arquivou um processo que envolvia o anterior presidente da Câmara Municipal de Cascais, José Luís Judas. Segundo o DN, o arquivamento do processo terá resultado do facto de o procurador ter considerado não existirem indícios suficientes que pudessem levar a uma acusação de José Luís Judas e do construtor civil Américo Santo.

Adianta o DN que os “negócios entre a Câmara de Cascais, liderada por José Luís Judas, e o empreiteiro Américo Santo também foram alvo de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças. A inspecção incidiu sobre três protocolos e concluiu pela existência de irregularidades graves na gestão, apontando prejuízos para o erário público entre 9,8 e 13,3 milhões de euros, favorecimento de empresas e violação da boa gestão financeira de dinheiros públicos.”

9 comentários :

Anónimo disse...

Fez-se Justiça à portuguesa.

Anónimo disse...

Agora é que eu percebi o "esquema"!

Há uns anos a esta parte, o JLJ tinha oferecido um terreno para que os juizes sediados em Cascais pudessem construir moradias proprias recorrendo ao sistema cooperativo!

Um dos juizes favorecidos era nem mais nem menos que o "famoso" Cluny!
A ideia inicial caiu por terra porque foi dificil de sustentar residencias para juizes quando eles estão destacados na comarca por periodos pré-determinados!!!
O objectivo, não confessado, era de dar casa permanente a juizes em Cascais, á custa do erario publico.

O esquema não funcionou mas parece que resultou a favor do JLJ"

Processo arquivado! Ora toma...

Anónimo disse...

pois

Anónimo disse...

Porventura, a esta hora, Cascais ja teria um novo hospital, assim, tem lá os Salemas.

Pode colocar a decisão do Tribunal.

Por aquilo que ouvi na radio o tribunal desanca na investigação

Anónimo disse...

É raro o dia em que não se fala de mais um caso envolvendo políticos. Com indícios mais que evidentes, ou estabelecidos por inspecções, judiciária, etc etc... Corrupções e trafulhices de todo o género. Bom, tivemos aquela pseudo-perseguição ao deputado voador... Tivemos aquele embaraço de ver o ex-presidente da Guarda na cadeia... (no dizer de um camarada dele, deputado, porque não soube fazer a marosca...). E é tudo! Alguém é capaz de me indicar outro exemplo?!! Todos se safam!!! Nem que seja oportuno fazer julgamentos durante as férias judiciais, como em Agueda...
Bom... bem me diziam quando era mais novo: deves ir para a política!!

Anónimo disse...

«Consider ou não considerar, «that is the question»
O diabo que os carregue, oinferno que os receba: autarcas e magistrados.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

E que dizer agora da inconstitucionalidade da Lei que regula o fenómeno desportivo, descoberto por Canotilho e que vai deitar por terra todo o processo Apito Dourado???

Também foram os Tribunasi que fizeram as Leis?
De quem será agora a responsabilidade??
DOS POLITIQUEIROS, INCOMPETENTES, É ÓBVIO!...

Claro que essa coisa das inconstitucionalidades só existe para o peixe graúdo...
O peixe miúdo, esse que se f**a, pode ir para a choldra, à vontade...

Anónimo disse...

Mais uma vergonha, enlameando o sistema judicial português e, sobretudo o notável magistrado que decidiu este arquivamento. Não pode haver respeito npor esta gente inqualificável que, pretensamente, exerce a justiça em nome do Povo. O que eles realmente exercem é a auto-defesa e a defesa da canalha com quem jantam, passam férias e de quem recebem prebendas. Mais um caso em que o povo e o Estado (através da CMC)são lesados com dolo e prejuízo, os culpados saem a rir, com os bolsos cheios e tudo fica na mesma, com mais uma nódoa no nosso sistema judicial. É por essas e outras que nunca seremos mais do que os sub-desenlvidos da Europa.