segunda-feira, setembro 18, 2006

Pôr a corporação a estudar a Constituição





Se a Constituição não impõe que o procurador-geral da República seja um magistrado, porque é que sectores do Ministério Público andam numa estridente campanha para que a escolha do sucessor de José Adriano Souto Moura recaia na prata da casa?

14 comentários :

Anónimo disse...

Cda um lê a CPR com o olho mais à mão.

Anónimo disse...

"estridente campanha" só se for a que se faz aqui, em nome de uma certa pessoa, de um certo partido e de uma certa associação secreta...

Anónimo disse...

Parafraseando um grande pensador da contemporaneidade lisboeta «Todos defendemos a Constituição desde que ela não nos bata à porta».

Filotémis

Anónimo disse...

É tão agradável ver o diálogo-monólogo "Miguel Abrantes"-Filotemis...

Tens que começar a usar a imaginação para escolher os pseudónimos e heterónimos, Miguel...

Da próxima sugiro que autointitules Nemesis.

Anónimo disse...

Miguel estás a alimentar burros a pão de ló !

Anónimo disse...

Caro MA

É só para lhe significar o imenso gozo que tenho sentido com as certezas majestáticas de alguns insectos que vêm bolsar neste Blogue a insuportável impotência que os corrói por dentro.
Os nossos magistrados são assim. Publica e oficialmente apresentam-se como grandes luminárias banhadas com as certezas próprias do poder despótico e antidemocrático. No anonimato da sua imensa solidão, não passam de pequenas alimárias corroídas interiormente esmagados pelo rancor (contra tudo e contra todos) e pela constatação da sua imensa pequenez.

Vá em frente porque é isso que os fere.

Filotémis

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Caro Miguel-Filotémis-Jack:

Quando conversais pode-se falar em monólogo de Urinól?

Anónimo disse...

http://www.presidencia.pt/?id_categoria=9&id_item=1508

O Presidente da República vai nomear o Juiz Conselheiro Fernando José Matos Pinto Monteiro como Procurador-Geral da República, estando a tomada de posse marcada para o próximo dia 9 de Outubro.

Anónimo disse...

Ora bolas - mais um Juiz...

Só te saem cartas abertas, urinois, prémios do dia dos reis, eurominas, pedrosos, casas-pias e afins.

Anónimo disse...

É deprimente ver homens de meia idade a escrever comentários deste nível. Ó Fernando Martins, tome lá a pastilha.

Anónimo disse...

Caro Miguel:

O SiteMeter já não é que era dantes...

Talvez um gurosan, uma pomadita no sítio e uma ida a Nogueira da Mangedoura resolvam o problema.

PS - Então a Vera e as amigas, portam-se bem? Ando um bocado desconfiado de que, se calhar trabalham demais...

Anónimo disse...

«Já quanto ao pacto sobre a justiça, como disse, é diferente. Não apenas se está a tocar na própria estrutura do Estado democrático, como se está no domínio altamente sensível em que dois poderes, o legislativo e o executivo, determinam a organização de um terceiro - o judicial. A essa luz, se alguma coisa há a lamentar sobre este pacto, não é que ele tenha existido, mas que, já que existiu, não se tenha ido mais longe e não se tenha aproveitado a oportunidade para ir à raiz de muitos dos males da justiça, que todos conhecem e sabem assentar na mentalidade e resistência corporativa dos corpos judiciais. Dois partidos que em conjunto representam 80% do eleitorado e que dispunham do apoio político de um Presidente recém-eleito por maioria absoluta, tinham obrigação de ter mostrado mais coragem e ter ido bem mais além. Mas, enfim, isso é uma sina nossa: nunca se faz nada de uma vez só, mas apenas se avança por pequenos passos, muitas vezes mais pequenos do que o ritmo a que os problemas se vão acumulando.»

http://semanal.expresso.clix.pt/1caderno/opiniao.asp?edition=1768&articleid=ES232170

Anónimo disse...

"Podemos dormir descansados

Li e reli o texto do "pacto para a justiça" entre o PS e o PSD. (pode ser consultado aqui). E, para meu contentamento, e para a saúde do Estado de Direito, não existem notas de rodapé com cláusulas escritas em tamanho 5 (tipo os contratos de seguros) a dizer:

1 - Em caso de "alerta amarelo" ambos os partidos comprometem-se a cerrar fileiras e a falar em cabalas contra o poder político

2 - Cada uma das partes compromete-se a trocar informações sobre investigações judiciais em curso que possam afectar a outra parte.

3 - Se uma das partes tiver conhecimento que um elemento da outra se encontra sob escuta, deve avisar de imediato a outra através do oficial de ligação. Este contacto será, obrigatoriamente, presencial por razões óbvias.

4 - A escolha dos oficiais de ligação ficará ao critério de ambas as partes."

in http://o-bem-amado.blogspot.com/