domingo, agosto 01, 2010

Governar (caso prático)


1.
Primeiro, fazem-se opções claras no Programa do Governo.

2. Depois, concretizam-se essas opções:
Esta nova descida de preço dos genéricos só deixa de fora os que custam até 3,25 euros. O Governo determinou que os genéricos têm de ser 15 por cento mais baratos do que os medicamentos originais (os remédios que entretanto perderam a patente) e, no caso das duas substâncias que mais dinheiro custam ao Estado (a sinvastatina, para a redução do colesterol, e o omeprazol, para o estômago), foi imposta uma redução bem maior - 35 por cento.

3. Mesmo que os interesses instalados tenham de ser contrariados (embora até meta dó a argumentação que utilizam):
"Preços baixos levam à perda de competitividade dos medicamentos genéricos e à transferência para produtos protegidos por patente, semelhantes do ponto de vista terapêutico, mas de preços muito mais elevados, sem que se verifiquem benefícios terapêuticos adicionais", diz a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (Apogen).

1 comentário :

Anónimo disse...

O problema dos laboratórios, é a luta para colocar os seus genéricos nas farmacias.A competição, segundo constava, era identica á das garrafas de agua. por cada uma leva uma ou mais de borla.Porque será que as farmacias gostam muito dos genéricos, tendo uma margem de lucro inferior na caixa? estou enganado?