segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Da ignorância à má-fé

• J. A. Azeredo Lopes, presidente do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Dois exemplos pouco edificantes [hoje no Público]:
    (…) E fui-me habituando a olhar com a devida serenidade para a crítica, mesmo a desbocada e malcriadona. São as regras do jogo: uma das coisas mais fascinantes das liberdades de expressão e de opinião é o facto de protegerem e ampararem todos com muito carinho, incluindo os ignorantes ou aqueles que actuam com a mais repulsiva má-fé.

    Apenas dois exemplos breves, muito recentes, que comprovam quão ricas são aquelas duas liberdades, estruturantes e definidoras do Estado de Direito Democrático. Cintra Torres, cronista deste jornal, pela enésima vez dirige-me insultos pessoais, assim como a outros membros do Conselho Regulador. Nada de novo, a prática é tão crónica como as suas crónicas. Manuel Falcão, num tempo e argumentação próximos, lança noutro jornal impropérios do mesmo género - embora, salvaguardo, em termos menos rastejantes.

    Atrever-se este sublime par a falar de independência ou de ausência dela na ERC é obra, coisa quase chocante. Imagine o leitor dois actores porno, algo desgastados é certo, a fazerem campanha pública pela virgindade antes do casamento. Mas nem isso chega. Imagine que esses dois actores porno também defendiam a castidade... depois do casamento. E terá chegado a um retrato bastante fiel sobre a credibilidade que lhes reconheço para me darem lições ou ralhetes em matéria de independência.(…)

1 comentário :

Rabino disse...

Grande resposta a estes dois repteis...