Passos Coelho defendeu, aquando da sua campanha à liderança do PSD, a privatização da Caixa Geral de Depósitos, tendo na proximidade das eleições legislativas andado aos ziguezagues: disse que não defendia a privatização e, numa entrevista à Reuters, falou em privatização parcial.
Hoje, os media voltam a trazer à liça a privatização da Caixa, dando conta de que o tema foi objecto de discussão durante a 5.ª avaliação da troika. Está, portanto, em cima da mesa a privatização de 40 por cento do capital da Caixa.
O Governo dá a entender que está perante uma posição de força da troika relativamente à qual não sabe… até quando poderá resistir. Convém recordar neste momento que, aquando da discussão do memorando (o inicial) com a troika, o anterior governo foi intransigente relativamente à hipótese de privatização da Caixa: opôs-se e o banco continua público.
Seja por genuflectir perante a troika, seja por querer a privatização da Caixa (que António Borges, o ministro-sombra, defende há muito), os estarolas
8 comentários :
Acho que devemos 'enCaixá-los" no mar da palha.
Remunera depósitos com taxas abaixo da concorrência. Oferece crédito, quando oferece, com juros acima. Estoura o que tem e o que não tem na jogatana de Bolsa de dois ou três amigos ou a financiar PPPs megalómanas, indiferente às necessidades de financiamento de centenas de PMEs viáveis. Qual o interesse público em manter a CGD nas mãos do estado? Nomear os dirigentes quando o partido ganha as eleições?
E porque não ir ainda mais além da troika e privatizar o mar, as praias, o ar, as árvores, os espaços publicos por onde passamos...
Estes monstros não vão deixar pedra sobre pedra neste país. Obrigado a todos os que votaram nos maiores vigaristas da história de Portugal. Obrigado mesmo .
É preciso parar estes criminosos de estado.
Temos de convocar um novo 15 de Setembro mas é com um MANIFESTO CONCRETO no qual se peça OBJECTIVAMENTE:
- a deposição do sr. silva e
- a demissão do governo
@ Lucas Galuxo:
Nos próximos 30 anos, os montantes brutos pagos a todas as PPP serão em média cerca de 0,6% do PIB do respectivo ano, ou seja, 1,2% da despesa pública, o que corresponde a cerca de 1/8 do investimento público médio anual dos últimos 30 anos. Como as PPP rodoviárias têm receitas (o Estado paga a disponibilidade, mas recebe portagens), o montante líquido de encargos para o Estado resultante das PPP é menor – cerca de 0,3% do PIB, montante que corresponde a 2,6% dos gastos com funcionários públicos ou a 2% das prestações sociais. 0,3% do PIB. É isto as PPP's megalómanas? Ou estás te a referir às PPP's imaginárias das capas do Correio da Manha que devoras avidamente todos os dias? A sua ignorância militante parece ser uma opção de vida!
Ó André
Por exemplo, a auto-estrada de Almeirim a Santo-Estêvao não é uma obra megalómana (e um atentado ambiental desnecessário)? E porque raio vai um banco público financiar um privado com uma garantia do próprio estado para vender um serviço que é público? Mas tudo bem. Podia fazer isso e mais alguma coisa, como perder créditos a financiamentos a auto-estradas em Espanha e na Grécia http://economia.publico.pt/Noticia/cgd-vai-assumir-perdas-de-50-milhoes-com-autoestradas-em-espanha-e-grecia-1564443,
ou emprestar dinheiro aos empregados mais queridos http://economia.publico.pt/Noticia/cgd-financiou-indevidamente-um-director-acusado-de-vigilancia-ilicita-1564783
desde que o dinheiro chegasse para a função nobre de um banco que deveria ser a referência do sistema bancário: remunenar depósitos e financiar a economia com taxas decentes e razoáveis. Mas não chegou.
E mais, André. Esse truque de falar nas despesas das PPPs em percentagem anual de PIB não pega. Sabes lá as tu qual vai ser a evoçução das taxas de juro ou se o PIB não vai cair 20% como na Grécia. O que salta à vista é que Portugal não tem riqueza suficiente para fazer tantas obras em tão pouco tempo. E o banco público em vez de refrear a bebedeira serviu rum à descrição.
Cá está. É isto mesmo
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581069
Enviar um comentário