1. A coligação de direita revogou a norma que protegia os pagamentos na Internet. Foi uma exigência da Associação Portuguesa de Bancos. Hélder Amaral, o deputado beirão do CDS, concede que o artigo revogado «era mais ambicioso, mas foi uma opção política». Uma «opção política» que revogou uma «opção política» dos governos de Sócrates. 2. O Governo excluiu da contribuição que irá substituir a CES os fundos de pensões de privados. Julgo que, para este efeito, o fundo de pensões do Banco de Portugal é equiparado a um fundo privado. Haverá festa por sete dias e sete noites ali para os lados de Belém.
3. O Governo anunciou que o seu propósito é «conseguir encontrar mecanismos que estimulem a contratação colectiva em Portugal». Mas o melhor é ouvir o que tem a dizer Arménio Carlos: «A destruição da contratação colectiva é um ataque à democracia. Não há democracia sem contratação colectiva. A contratação colectiva tem um elemento enquadrador e equilibrador das relações de trabalho. O que estão aqui a dizer é que, mais uma vez, os trabalhadores serão penalizados e, mais uma vez, as entidades patronais serão beneficiadas.»
2 comentários :
O Helder Amaral, o beirão, é o tipo que enfiou um punho fechado nas costas da falecida Maria José Nogueira Pinto, numa reunião tumultuada em que a Conchita Portas estava a ser acusada de patifarias várias. O tipo depois negou a agressão e a pandilha do CDS encobriu o facto. Tudo rapaziada fina e de muito boas maneiras.
O Cidadâo, o mais humilde que seja - perde a confiança nos "jagunços" que se governa neste País - prefiro os ciganos até são gente séria.
Cambada de piratas.
Zé da Adega
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